sábado, 5 de março de 2011

Sonhos

Por quê sonhamos? Essa é uma pergunta que faço bastante nesses tempos difíceis que eu tenho passado. Qual é a função dos sonhos na vida de uma pessoa?

Partindo de minha experiência pessoal, eu posso dizer que para mim, os sonhos não são apenas aqueles filminhos que passam na nossa cabeça enquanto dormimos. Até porque, estranhamente, eu raramente me lembro deles, se é que os tenho. Sonhos seriam os nossos maiores desejos guardados. Riqueza, fama, poder, família, e por aí vai. O grande dilema que eu creio que nos permeia desde o início dos tempos é:

"Será que vale realmente a pena seguir esses sonhos, por mais malucos que eles sejam?"

Muitas pessoas importantes na história seguiram seus sonhos e conseguiram mudar a realidade de suas sociedades em questão. Maomé teve a visão profética em sonhos, Martin Luther King teve seus sonhos, a Rainha Maya, mãe do Príncipe Sidharta, o último Buda que esteve entre nós sabia que seu filho não seria um mero príncipe apenas pelo sonhar. Esses são exemplos belos e metafóricos de sonhos.

A grande questão desse post é apenas uma: E quando encontramos uma grande rocha no meio da estrada e somos obrigados a desviar, ou até mesmo mudar as nossas rotas?

As vezes descobrimos nossas vocações e desejos mesmo depois de termos o nosso futuro "planejado". Muitas pessoas pensam que pelo fato de eu ter minha formação superior concluída, eu tenho de seguir esta carreira. Bem, pessoas, esse não é meu ideal de vida, gomendasai. Ultimamente, eu tenho pensado muito no que tenho de fazer da vida. E, para mim, isso não é nada fácil, acreditem. Seguir sonhos, ou ter uma vida perfeitamente normal, como todo mundo, e lamentar pelo que não conseguir fazer. É amigos, a vida é complicada muitas vezes.

O peso da dúvida em nossos destinos é algo que muitas vezes nos sufoca. Como podemos nos manter de cabeça erguida e seguir o que realmente acreditamos. As pessoas muitas vezes olham para nós e dizem "isso é passageiro", "tenha calma", mas chega uma altura da vida que temos que agir, de uma forma ou de outra. O descanso de outrora torna-se um peso na alma, especialmente quando certas possibilidades estão fora de nosso alcance.

Bem, para encerrar este conturbado post, eu volto a levantar a questão. Realmente vale a pena se sacrificar por um sonho? Quero que quem leia isso reflita com carinho.

Até uma outra oportunidade!

-Alexandre Teobaldo